A equipa do Clube Naval Setubalense não conseguiu "carimbar", já hoje, o passaporte para os nacionais, ao perder em casa com a equipa do HC Vasco da Gama Sines por 2 - 5.
E a história repete-se !
Não é fácil a este lote de jogadores, jogarem ao seu melhor nível nos momentos cruciais de um apuramento para os nacionais.
Tem sido assim desde o escalão de Infantis e, hoje, mais do que nunca, voltou a acontecer.
Não se compreende, até porque hoje a vitória era importante mas não era o "tudo ou nada", já que os setubalense, mesmo perdendo, como veio a acontecer, continuam a manter vantagem sobre o seu adversário de hoje, como tal, a "pressão" estava do lado do Vasco da Gama.
Iniciando o jogo "sobre brasas", os hoquistas setubalenses pareciam adormecidos. O seu ataque não passava de meras tentativas de rematar de meia distância, quando se justificava a troca constante de bola, até porque o tempo jogava a seu favor.
Por sua vez, a defender, faziam-no de uma forma pacifica e algumas vezes atabalhoada, recuando demasiado as suas linhas e desistindo, facilmente, das segundas bolas.
Quando aos 7 mn de jogo Iago Torres, fez o primeiro golo do encontro, pensámos que a "campainha" ía tocar na cabeça dos jovens setubalense contudo, nem assim a apatia desapareceu.
O tempo ia passando e a equipa do Naval não conseguia "encaixar" na equipa alentejana, que com um hóquei lento e muito paciente, retirava qualquer iniciativa ao adversário.
Numa recuperação de bola, à entrada o meio campo navalista, o seu jogador Kiko acabaria por fazer o empate, com um remate forte e bem colocado, não dando qualquer hipótese ao guarda-redes alentejano.Dois minutos depois, Hilário Tomás mexe, pela primeira vez, na equipa. Faz descansar João Rosa e lança o jovem Diogo Rafael no jogo.
Contrariamente, a jogos anteriores esta substituição não veio mudar muito o cariz do jogo, apenas lhe deu mais velocidade, devido a irreverência do jovem jogador setubalense, por isso chegamos ao intervalo com o resultado 1 - 1.
A segunda parte não poderia começar melhor para a equipa de Sines, já que, só precisaram de 31 segundo para voltarem a ganhar vantagem.
O Naval não acusou este golo, tanto mais que voltou a empatar, novamente, a partida, no minuto seguinte.
O jogo entrava numa toada de "parada e resposta", com a equipa da casa a ser mais perigosa, criando algumas situações de golo iminente, contudo sem conseguirem desfeitear o guarda-redes adversário.
Faltavam 11 mn para o termo da partida quando o árbitro do encontro castiga a equipa de Sines com um livre directo, fruto de uma entrada à margem da leis do seu jogador Iago Torres, vendo este o respectivo cartão azul, respirou-se de alívio no pavilhão. Finalmente a equipa da casa, desfrutava de uma boa oportunidade de passar para a frente do marcador, contudo João Franco, acabaria por não conseguir colocar a bola no fundo das redes.
E quem não marca, sofre...o Vasco da Gama, acabaria por aproveitar da melhor forma a marcação de uma grande penalidade assinalada pelo árbitro, a castigar, uma pretensa falta de Valter Piedade.
Por incrível que pareça, a equipa setubalense acusou demasiado este golo, não só psicologicamente como fisicamente e deste facto aproveitou a equipa alentejana para fazer mais um golo.
Até ao final, ainda houve tempo para o jogador Kiko ser admoestado com o cartão azul e o Vasco da Gama fazer o resultado final, na marcação do respectivo livre-directo.
Quando assim é... há que dar os parabéns aos vencedores e cumprimentar os vencidos.
Boa arbitragem do recente internacional Ferrão.
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