domingo, 8 de dezembro de 2013

JUVENIS: CP BEJA, 4 - C. NAVAL SETUBALENSE, 5

A perder ao intervalo por 3 bolas a zero, a equipa setubalense puxou dos galões na segunda parte e conseguiu dar a volta ao resultado. 
Com uma segunda parte de luxo, a equipa do Clube Naval Setúbal, arrancou um precioso triunfo, no sempre difícil ringue, do Clube de Patinagem de Beja.

Num jogo importantíssimo para as pretensões da equipa setubalense, esta deslocação a Beja não começou da melhor forma, já que ao intervalo a equipa alentejana vencia por 3 bolas a 0.
O domínio do jogo pertencia, exclusivamente, à equipa do Naval, contudo as bolas teimavam em não entrar ao contrário da equipa de Beja que cada vez que ia à baliza navalista, fazia-o de uma forma acertada e objectiva.
Curiosamente ou não, tem sido apanágio desta equipa sempre que o seu treinador troca uma das suas"pedras", normalmente sai o seu jogador mais novo, Diogo Rafael, a equipa acaba por sofrer golos nesta fase, fruto dizemos nós de alguma desconcentração.
Na segunda parte, a equipa setubalense entrou em campo com tudo e, sobretudo, mais concentrada e com outra velocidade.
Esta nova forma de encarar o jogo destabilizou a equipa adversária que começou a cometer alguns erros de marcação e, levou-os a cometer muitas faltas no intuito de conseguir parar o seu adversário.
Quando aos 10 mn da segunda parte a equipa setubalense empatou a contenta a 3 bolas, pairava no ar a sensação que os navalistas não iriam abrandar o ritmo de jogo e que se preparavam para golear a equipa da casa, até porque nos 5 minutos seguintes a equipa setubalense marcou mais dois golos.
A equipa da casa além de não conseguir travar os hoquistas adversários, começou a dar sinais de algum desnorte, não só a nível de jogadores como de estrutura técnica, e daí até ao sucessivos cartões azuis e um vermelho, foi um passo.
Contrariamente, ao esperado, este período infeliz por parte da equipa da casa, não foi aproveitado pela equipa do Naval, voltando a desconcentrar-se, a jogar individual e a não saber guardar a bola, o que acabaria por "convidar" o seu adversário a marcar mais um golo.
De salientar o numero reduzido de faltas feitas pela equipa do Naval, num jogo correcto mas, aqui e ali, jogado com alguma dureza.
O Árbitro foi um velho conhecido da equipa setubalense (aquele que o ano passado lhes "roubou" o acesso ao nacional. aqui neste mesmo ringue contra a mesma equipa).
Não esteve bem, cometeu até um erro técnico, mas desta vez foi demasiado rigoroso para com a equipa da casa. Remorços?

 MARCADORES:  Kiko, 3; Diogo Rafael, 1; João Franco, 1.

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